quinta-feira, 8 de setembro de 2011
A BANDEJA DE HUMANOS
Havia um anjo pequenino e muito brincalhão que nada levava a sério. Um dia então Deus chamou-o para lhe dar uma incumbência muito especial. Deus disse-lhe que tinha acabado de criar o mundo e que o tinha povoado com seres humanos. Disse-lhe também que os tinha classificado em casais, que cada um tinha o seu par certo.
domingo, 4 de setembro de 2011
Criatividade faz diferença
Um fazendeiro resolve colher algumas frutas em sua propriedade, pega um balde vazio e segue rumo às árvores frutíferas. No caminho ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas que provavelmente invadiram suas terras. Ao se aproximar lentamente, observa várias belas garotas nuas se banhando na lagoa. Quando elas percebem a sua presença, nadam até a parte mais profunda da lagoa e gritam:
- Nós não vamos sair daqui enquanto você não deixar de nos espiar e for embora.
O fazendeiro responde:
- Eu não vim aqui para espiar vocês. Eu só vim alimentar os jacarés!
Conclusão: A criatividade é o que faz a diferença
na hora de atingirmos nossos objetivos mais rapidamente.
na hora de atingirmos nossos objetivos mais rapidamente.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Soneto de Fidelidade
Vinicius de Moraes
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Adeus, Meus Sonhos! (Álvares de Azevedo)
Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro!
Não levo da existência uma saudade!
E tanta vida que meu peito enchia
Morreu na minha triste mocidade!
Misérrimo! Votei meus pobres dias
À sina doida de um amor sem fruto,
E minh'alma na treva agora dorme
Como um olhar que a morte envolve em luto.
Que me resta, meu Deus?
Morra comigo
A estrela de meus cândidos amores,
Já não vejo no meu peito morto
Um punhado sequer de murchas flores!
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
AS TRÊS ATITUDES
2 - A do canal, que dá e não retém.
3 - A da fonte, que produz, dá e retém.
Existem seres humanos-vaso, cuja única meta é armazenar conhecimentos, objetos e dinheiro. São aqueles que acreditam saber tudo que há para saber: ter tudo o que há para ter e consideram sua tarefa terminada quando concluíram o armazenamento. Não podem compartilhar sua alegria nem por a serviço dos demais os seus talentos, nem sequer repartir conhecimento. São extraordinariamente estéreis, servidores do seu egoísmo, carcereiros de seu próprio potencial humano.
Por otro lado existem os seres humanos-canal, são aqueles que passam a vida fazendo e fazendo coisas. Seu lema é: "produzir, produzir e produzir". Não estão felizes se não realizam muitas atividades e todas com pressa, sem perder um minuto. Acreditam estar a serviço dos demais, fruto de sua neurose produtiva, quando, na verdade, agir sem parar é o único modo que têm de acalmar suas carências; dão, dão e dão; mas não retêm. Seguem dando e se sentem vazios.
Mas também podemos encontrar seres humanos-fonte, que são verdadeiros mananciais de vida. Capazes de dar sem se esvaziar, de oferecer sua água sem terminarem secos. São aqueles que nos salpicam "gotinhas" de amor, confiança e otimismo, iluminando com seu reflexo nossa própria vida.
Com qual você se identifica?
domingo, 21 de agosto de 2011
RESSIGNIFIQUE! RESSIGNIFIQUE! RESSIGNIFIQUE!
Reg Connolly
A vida era dura quando eu era jovem. Felizmente! Porque isso me ensinou uma lição que mudou minha vida e que eu tenho usado continuamente desde então.
Eu aprendi que você pode decidir como será afetado pelos eventos. Que você não tem que ser vítima das circunstâncias! Que você pode escolher dar mais atenção a um aspecto da situação do que a outro.
Eu aprendi acidentalmente a arte da Ressignificação!
‘Quando a vida lhe dá um limão – faça uma limonada’
Por causa do trabalho do meu pai, nós tínhamos que nos mudar de uma cidade para outra a cada 2 ou 3 anos. Aí eu passava muito tempo sendo o garoto novo da classe, sem nenhum amigo e com um sotaque engraçado. Então, quando eu começava a fazer novas amizades, nós tínhamos que nos mudar para outra cidade.
Em algum momento entre 7 e 10 anos, eu aprendi que podia me concentrar nas coisas que eu gostava sobre ser ‘diferente’ das outras crianças na escola. E que podia me concentrar no que era bom em mudar para uma nova cidade. E que eu podia aguardar ansiosamente o novo e o desconhecido ao invés de lamentar a perda do familiar.
Isto é ressignificação! É a arte de escolher o que tem a maior importância em qualquer situação.
Como ressignificar
Na ressignificação você escolhe o que um evento significa para você. Quando as coisas saem erradas, você procura pelo que é bom na situação e dá a isso a maior atenção. Você procura ver como usar a situação em vez de ser uma vítima dela! É simples assim.
Alguns exemplos:
1. Você está preso num engarrafamento e vai se atrasar para um compromisso. Como você pode usar a situação ao invés de irritar-se e se aborrecer? Relaxe e ouça o rádio. Planeje como irá recuperar o tempo perdido ao longo do dia. Ensaie mentalmente para um evento futuro. Desfrute da ociosidade forçada estudando os maneirismos dos outros motoristas, olhando de fato em volta, ou olhando as nuvens no céu.
2. O seu melhor amigo ia sair de férias junto com você e, no final, decidiu não ir. Que tal surpreender outro amigo, convidando-o para ir com você. Ou decidir que ir sozinho é a oportunidade de transformar suas férias numa aventura. Ou usá-la como uma oportunidade de desenvolver o seu mais importante relacionamento – a sua relação com você mesmo.
3. Você planejou passar o dia no campo e está chovendo. Como você pode usar a situação em vez de se lamentar que a natureza ou Deus nunca lhe dá uma folga? Procure coisas para fazer em casa para as quais você normalmente não teria tempo. Como relaxar, fazer alguns consertos, telefonar para os amigos que você não vê há muito tempo – ou por o sono em dia.
4. Um relacionamento muito pessoal terminou. Você poderia sentir pena de você mesmo ou ficar zangado com a outra pessoa. Ou pode decidir usar o tempo até começar um próximo relacionamento, como uma oportunidade para um começo completamente novo – usando a liberdade para uma remodelação pessoal. Fique saudável. Perca peso. Dedique-se a um esporte e/ou a um hobby. Dê uma atenção extra a sua carreira.
Isso não é negação?
De jeito nenhum. Você não está negando nada. Em vez disso, você admite plenamente que "sim, eu preferia que as coisas não tivessem mudado. Ou que tivessem se encaixado nos meus planos." Mas você também reconhece que esta não é a realidade que você enfrenta atualmente. E que você tem uma escolha de como reagir a esta realidade. "Sim, eu posso escolher me sentir irritado ou sentir pena de mim mesmo. Ou posso me concentrar nas vantagens da situação e procurar ativamente em como fazer essa situação me beneficiar."
A forma liberadora de pensar
Em todas as fases da vida, nós temos escolhas de como somos afetados pelos eventos. Não é o evento em si que nos afeta emocionalmente. O que nos afeta é a forma como reagimos ao evento.
Ressignificação é a arte de escolher ativamente a nossa reação. Significa que não nos arrependemos nem nos ressentimos.
É preciso um pouco de prática para adquirir o hábito da ressignificação. Mas basta olhar para as alternativas! E então decidir que é hora de se liberar da tendência tão demasiadamente comum de ser uma vítima das circunstâncias...
Ressignifique! Ressignifique! Ressignifique!
TODAS AS COISAS TEM DOIS LADOS
Suponha que lhe aconteça o que me aconteceu. Recebi da Espanha um chaveiro de metal. Já era importante por ser um presente. Percebendo o peso e a cor, conclui sem pestanejar: é de prata!
Feliz da vida, coloquei nele as chaves do meu carro e passei a desfrutar da pequena jóia. Além do lado liso e brilhante, o outro lado trazia um baixo relevo, que o tornava verdadeira obra de arte. O prazer com que passei a usá-lo está na origem do que vim a sentir, meses depois.
Certa manhã, fui pegar o chaveiro de prata na garagem do meu prédio. Sabe, a necessidade de manobras... E foi então que recebi um choque. Não havia sido roubado, não! Talvez tenha sido pior. A parte de trás estava inexplicavelmente descascada! O amarelo vivo do latão acusava uma decepção. O desapontamento tomou conta de mim. Fiquei paralisado por alguns momentos. Aí olhei o lado da frente. Estava em ordem. Tive, então, um estalo. Olhar o lado descascado me causava desprazer, mas eu podia olhar o da frente e continuar gostando dele. A escolha era minha. Eu era responsável por me sentir bem ou me sentir mal. Já que os dois lados eram reais, seria tão honesto preferir olhar mais um lado do que outro. Eu não estaria mentindo para mim mesmo, se preferisse olhar o lado bem conservado; e me tornaria responsável por me sentir bem.
Comecei a perceber, então, que todas as coisas da vida têm dois lados. Um lado sombrio, desagradável, penoso. E outro claro, luminoso, colorido. Podia assim escolher, para vantagem minha, o lado que me conservaria sempre no melhor astral.
Por exemplo, o fato de ter furado o pneu do carro, coisa desagradável, é o lado sombrio; mas, pensando bem, isso só acontece com quem tem carro! É o lado luminoso e colorido do mesmíssimo fato. Você pode se dar ao luxo de ter de trocar o pneu de seu carro de vez em quando, pois, em contrapartida, ele lhe dá prazer e lhe presta serviço no resto do tempo.
Outro exemplo. Uma chuva inesperada impede você e sua família de saírem para um piquenique, como haviam planejado. É o lado sombrio. Mas, em compensação, você poderá ter tempo em casa, finalmente, para arrumar aquela torneira pingando ou para assistir a um filme no seu vídeo. Pode ser o lado luminoso.
Ou, ainda, alguém sofre um pequeno acidente ou contrai uma febre, ficando obrigado a ficar de cama. É o lado sombrio. O lado luminoso - e quantas vezes acontecido! - pode ser a experiência de repensar a vida; ou a de, finalmente, se dar conta de quanto é estimado e visitado pelos parentes e amigos, apesar de ter tido dúvidas, até então.
Um último exemplo. Seu patrão lhe chama a atenção com frequência, seus colegas de trabalho costumam ser competitivos e pouco amigos. É o lado sombrio. Você não se vai acomodar, é claro. Vai tomar providências cabíveis para que a situação melhore. Mas, por outro lado, você tem emprego, o que não é para se minimizar. Quantos gostariam de ter um!
Você poderia objetar em primeiro lugar: mas, esse não é o jogo da Polyanna? Não é o mesmo que mentir para si mesmo e fazer de conta, como quem esconde o sol com a peneira? Desde o início pode ter ficado claro que olhar qualquer dos lados é honesto, e que você é responsável pelo lado que prefere fixar. Olhando o lado bonito da vida, você não está escondendo nada, apenas está preferindo ser feliz. Qual é o mal?
Você ainda poderia dizer: mas isso é tão difícil! Será que alguém consegue pensar assim? Eu lhe garanto que é possível. Vamos concordar também que é difícil. Ora!
O que não é difícil, quando enfrentado pela primeira vez! Digitar numa máquina de escrever, dirigir um carro, aprender língua estrangeira, escrever corretamente o português, fazer tricô e qualquer outra coisa no mundo. Entretanto, seja o que for, você consegue dominar, com duas condições: ter a receita correta e treinar com perseverança.
Então, você também pode descobrir o lado colorido e mais real da sua vida. Nada o impede.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
"INVICTUS"
"Fora da noite que me encobre,
Negro como o poço de polo a polo,
Agradeço ao que os deuses possam ser.
Pela minha alma inconquistável.
Nas garras das circunstâncias.
Eu não recuei e nem gritei.
Sob os golpes do acaso.
Minha cabeça está sangrando, mas não abaixada.
Além deste lugar de ira e lágrimas.
Só surge o horror da sombra,
E ainda a ameaça dos anos
Encontra e me encontrará sem medo.
Não importa o quão estreito seja o portão,
quão repleta de castigos seja a sentença,
eu sou o dono do meu destino,
eu sou o capitão da minha alma"
William Ernst Henley (1849-1903)
Negro como o poço de polo a polo,
Agradeço ao que os deuses possam ser.
Pela minha alma inconquistável.
Nas garras das circunstâncias.
Eu não recuei e nem gritei.
Sob os golpes do acaso.
Minha cabeça está sangrando, mas não abaixada.
Além deste lugar de ira e lágrimas.
Só surge o horror da sombra,
E ainda a ameaça dos anos
Encontra e me encontrará sem medo.
Não importa o quão estreito seja o portão,
quão repleta de castigos seja a sentença,
eu sou o dono do meu destino,
eu sou o capitão da minha alma"
William Ernst Henley (1849-1903)
terça-feira, 2 de agosto de 2011
QUATRO VELAS E UMA CRIANÇA
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Quatro velas estavam queimando calmamente. O ambiente estava tão silencioso que podia-se ouvir o diálogo que travavam:
A primeira vela disse:
- Eu sou a Paz! Apesar de minha luz as pessoas não conseguem manter-me, acho que vou apagar. E diminuindo devagarzinho, apagou totalmente.
A segunda vela disse:
- Eu me chamo Fé! Infelizmente sou muito supérflua. Há pessoas que não querem saber de mim. Não faz sentido continuar queimando.
Ao terminar sua fala, um vento leve bateu sobre ela, e ela se apagou. Falando baixinho e com tristeza a terceira vela se manifestou:
- Eu sou o Amor! Não tenho mais forças para queimar. As pessoas me deixam de lado, só conseguem se enxergar, esquecem até daqueles à sua volta que as amam. E sem demora apagou-se.
De repente... entrou uma criança e viu as três velas apagadas.
- Que é isto? Vocês deviam queimar e ficar acesas até o fim.
Dizendo isso começou a chorar. Então a quarta vela falou:
- Não tenha medo criança, enquanto eu queimar podemos acender as outras velas, eu sou a Esperança.
A criança com os olhos brilhantes pegou a vela que restava e acendeu todas as outras...
"Que a vela da esperança nunca se apague dentro de nós..."
segunda-feira, 25 de julho de 2011
CRÍTICA
Crítica
Convidada a fazer uma preleção sobre a crítica, a conferencista compareceu ante o auditório superlotado, carregando pequeno fardo.
Após cumprimentar os presentes, retirou os livros e a jarra de água de sobre a mesa, deixando somente a toalha branca.
Em silêncio, acendeu poderosa lâmpada, enfeitou a mesa com dezenas de pérolas que trouxera no embrulho e com várias dúzias de flores frescas e perfumadas. Logo após, apanhou na sacola diversos enfeites de expressiva beleza, e enfileirou-os com graça. Em seguida, colocou sobre a mesa um exemplar do Novo Testamento em capa dourada.
Depois, diante do assombro de todos, depositou em meio aos demais objetos uma pequenina lagartixa, num frasco de vidro. Só então se dirigiu ao público perguntando:
O que é que os senhores estão vendo?
E a assembléia respondeu, em vozes discordantes:
Um bicho!
Um lagarto horrível!
Uma larva!
Um pequeno monstro!
Esgotados breves momentos de expectativa, a expositora considerou:
Assim é o espírito da crítica destrutiva, meus amigos! Os senhores não enxergaram o forro de seda alva, que recobre a mesa. Não viram as flores, nem sentiram o seu perfume. Não perceberam as pérolas, nem as outras preciosidades. Não atentaram para o Novo Testamento, nem para a luz faiscante que acendi no início. Mas não passou despercebida, aos olhos da maioria, a diminuta lagartixa...
E, sorridente, concluiu sua exposição esclarecendo:
Nada mais tenho a dizer...
Quantas vezes não nos temos feito cegos para as coisas e situações valorosas da vida.
Convidada a fazer uma preleção sobre a crítica, a conferencista compareceu ante o auditório superlotado, carregando pequeno fardo.Após cumprimentar os presentes, retirou os livros e a jarra de água de sobre a mesa, deixando somente a toalha branca.
Em silêncio, acendeu poderosa lâmpada, enfeitou a mesa com dezenas de pérolas que trouxera no embrulho e com várias dúzias de flores frescas e perfumadas. Logo após, apanhou na sacola diversos enfeites de expressiva beleza, e enfileirou-os com graça. Em seguida, colocou sobre a mesa um exemplar do Novo Testamento em capa dourada.
Depois, diante do assombro de todos, depositou em meio aos demais objetos uma pequenina lagartixa, num frasco de vidro. Só então se dirigiu ao público perguntando:
O que é que os senhores estão vendo?
E a assembléia respondeu, em vozes discordantes:
Um bicho!
Um lagarto horrível!
Uma larva!
Um pequeno monstro!
Esgotados breves momentos de expectativa, a expositora considerou:
Assim é o espírito da crítica destrutiva, meus amigos! Os senhores não enxergaram o forro de seda alva, que recobre a mesa. Não viram as flores, nem sentiram o seu perfume. Não perceberam as pérolas, nem as outras preciosidades. Não atentaram para o Novo Testamento, nem para a luz faiscante que acendi no início. Mas não passou despercebida, aos olhos da maioria, a diminuta lagartixa...
E, sorridente, concluiu sua exposição esclarecendo:
Nada mais tenho a dizer...
Quantas vezes não nos temos feito cegos para as coisas e situações valorosas da vida.
COMO SUPERAR LIMITES PRESUMIDOS
Use sua imaginação para conseguir mais
Uma estratégia sugerida por Anthony Robbins é muito útil para irmos além de limites que acreditamos (apenas) que temos, além de ser muito fácil de se fazer:
1) Providencie giz ou algo que sirva para marcação no chão (até uma linha divisória no piso pode ajudar).
2) Em pé, de pés juntos e alinhados, gire um dos pés sobre o calcanhar até seu limite. Marque o ângulo atingido e realinhe os pés.
3) Feche os olhos e mentalize o mesmo movimento, girando além do que fora (só na imaginação, não mova o pé desta vez).
4) Repita o passo 2 e novamente marque até onde foi o pé.
5) Compare os ângulos formados pelos pés, antes e depois.
Usei várias vezes esta técnica de ampliação mental de limites em demonstrações em sala de aula, e apenas um ou dois em cada 40 não atingiam um ângulo maior. Nunca ninguém atingiu na segunda vez um ângulo menor. Ela foi muito útil também em exercícios de RPG, inclusive para proporcionar maior concentração: ao invés de prestar mais atenção na dor dos alongamentos, concentrava-me em fazer melhor os exercícios!
Você pode aplicar esta estratégia em qualquer situação na qual encontre um limite e possa visualizar-se internamente fazendo. De fato, nossos limites, embora não estejam na zona de conforto, constituem as fronteiras de melhoria.
Virgílio Vasconcelos Vilela
Pensamento do Dia
"Quando minha escolha é consciente, nenhuma repercussão me assusta. Quando não é, qualquer comentário me balança."
José Eustaquio
José Eustaquio
domingo, 24 de julho de 2011
VOCÊ SE TORNA AQUILO QUE ACREDITA QUE É
Era uma vez uma grande montanha onde as águias tinham seus ninhos. Um dia, um tremor de terra fez com que um dos ovos de águia rolasse montanha abaixo. Ele rolou até parar no terreiro de uma fazenda ao pé da montanha. As galinhas, como sempre muito responsáveis, decidiram cuidar do ovo e uma galinha mais velha ficou com a incumbência de chocá-lo e cuidar da educação da pequena ave.
Após algumas semanas, o ovo se abriu e uma bela águia nasceu. Infelizmente, a pequena águia foi criada como uma galinha e passou a acreditar que era mais uma ave do galinheiro da fazenda. A águia amava seu lar e sua família, mas, intimamente, seu espírito sonhava com algo mais.
Um dia, enquanto ciscava o chão à procura de insetos, a águia olhou para o céu e viu um grupo de poderosas águias voando muito alto. "OH", a águia gritou, "como eu gostaria de voar como aquelas aves". As galinhas riram e zombaram: "Você não pode voar como aquelas aves. Você é uma galinha, e galinhas não voam".
A águia continuou a mirar sua verdadeira família, sonhando que poderia estar lá em cima com aquelas belas aves. Mas toda vez que ela revelava seus sonhos, era lembrada que isto não era possível. Isto foi o que a águia aprendeu a acreditar. Com o passar do tempo, a águia parou de sonhar e continuou a viver sua vida de galinha. Finalmente, após muitos anos vivendo como galinha, a águia morreu.
Moral da história: você se torna aquilo que você acredita que é. Assim, se você sonha que é uma águia, siga seus sonhos e não os conselhos das galinhas. Ilustra uma das formas mais comuns de bloqueios à criatividade, os bloqueios culturais: barreiras que impomos a nós mesmos, geradas por pressões da sociedade, cultura ou grupo a que pertencemos.
Autor desconhecido
Pensamento do Dia
"A sabedoria é para a alma o que a saúde é para o corpo."
Duque de La Rochefoucauld
Duque de La Rochefoucauld
sábado, 23 de julho de 2011
Relacionamento: A Nova Moeda.
Houve um tempo em que mandava no mundo quem possuía terras. O nome dessa era: Feudalismo, uma estrutura político-social baseada nas relações servis.
No final do século XVIII, precisamente na Inglaterra, iniciou um movimento sem precedentes na história da humanidade: A revolução industrial, e com ele um novo paradigma se instalou: O poder passou para as mãos dos senhores do capital. Em meados da década de 1980, com a revolução das telecomunicações, informática e o surgimento da internet, surgiu a era do conhecimento, e com ela, o poder novamente transigiu, passando agora para as mãos daqueles que detinham a moeda em voga: a informação.
E agora? Que era estamos vivendo? Quem deterá o poder daqui para frente?
Vivemos numa era em que possuir terras, capital ou ser um gênio do conhecimento não faz mais diferença.no sucesso profissional ou pessoal de qualquer indivíduo. Para empreender resultados bem sucedidos no mundo contemporâneo é fundamental que as pessoas desenvolvam a principal das competências: Habilidade de relacionamento. Entretanto, quando abordamos este assunto nos dias atuais, vislumbramos uma nova e vertiginosa perspectiva: As conexões. Isto mesmo, relacionamento no mundo moderno é sinônimo de redes sociais e está associado à tecnologia.
Se voltarmos às nossas origens e estudarmos a essência do animal que somos, fica fácil inferir que as conexões fazem parte da nossa história desde os nossos ancestrais. Nossa estrutura neurológica foi construída de tal forma que somos impelidos a aproximação e à formação de vínculos. Por isso deixamos de ser nômades e criamos as primeiras comunidades. A roda, o império romano, a imprensa, o renascimento, a queda da bastilha, a televisão, o PC, a internet, o mapa do genoma e tudo o mais que fizemos têm o mesmo objetivo: Nos aproximar dos nossos semelhantes.
Hoje, a mente humana, este instrumento incrível, deu pela primeira vez, a uma espécie biológica o poder de modificar conscientemente as estruturas de relacionamento através da tecnologia. Vivemos um momento único em nossa existência, que só se compara à própria revolução industrial. Mas, para onde estará a tecnologia nos levando? Estaremos no começo, no meio ou no fim da história? E se tudo isto que tem acontecido seja apenas um novo começo? E se estivermos vivendo agora a pré história de uma época tão distante da nossa quanto a roda é do DNA?
A aceleração da mudança nos causa ansiedade porque não estávamos preparados para ela. Para fugir dessa ansiedade, para não ter a sensação de ficar para trás, somos capazes de qualquer loucura: celular, celular que faz foto, celular com internet, MSN, Orkut, linkedin, facebook, twitter.. e por aí vai.
Porém, diante desta perplexidade, se você prestar atenção irá descobrir que por mais visceral que seja a mudança, algo permanece, não muda. Alguma coisa que sente emoção, medo, prazer e que tem necessidades fundamentais: Reconhecimento, crescimento, amor, afeto. Ao contrário do computador e das máquinas, o ser humano é altamente falível quando se trata de armazenar informações. Mas é incomparável para captar o sentido. E não é a toa que a palavra sentido vem de sentir.
Talvez as próprias tecnologias sejam uma tentativa de dar vazão a estas necessidades. É muito provável que não saibamos querer coisas diferentes, só saibamos criar formas diferentes de querer as mesmas coisas. E há uma coisa fundamental à sobrevivência humana em todos os tempos: O relacionamento. A evolução deve ter imprimido em nosso cérebro a alegria, a esperança, a confiança, a preocupação com o semelhante, a paixão e o orgulho da continuidade da aventura humana. E é inegável que essa continuidade depende da nossa capacidade singular e criar e manter vínculos duradouros uns com os outros. A própria internet não é nada mais do que uma tentativa de fazer contato, de estender o âmbito das nossas relações, de nos enredar em tempo real em contexto global.
Através de todas as tecnologias o ser humano continua como sempre, à procura de novas formas de convivência, de proximidade, de intimidade, de objetivos comuns, de comunidade. E, em nenhuma outra era, essa necessidade visceral de aproximação e relacionamento ficou tão latente quanto na era em que estamos vivendo. A nova moeda é sem sombra de dúvidas a capacidade em criar e manter conexões duradouras, de relacionar.
Somos a espécie que mudou o mundo, mas ao mesmo tempo somos frágeis, emocionais, com medo do escuro. Chegamos à lua, deciframos os segredos da genética, criamos a internet e ainda faremos muito mais.
No exato momento em que nascemos, somos tudo o que seremos ao longo da vida: Potencialidade e carência; força e fragilidade; alegrias e tristezas; vitórias e derrotas.
É fato: dependemos uns dos outros para que possamos concretizar nossa missão neste planeta, para realizar nossos sonhos, nos tornarmos plenos e alcançarmos a felicidade.
No final do século XVIII, precisamente na Inglaterra, iniciou um movimento sem precedentes na história da humanidade: A revolução industrial, e com ele um novo paradigma se instalou: O poder passou para as mãos dos senhores do capital. Em meados da década de 1980, com a revolução das telecomunicações, informática e o surgimento da internet, surgiu a era do conhecimento, e com ela, o poder novamente transigiu, passando agora para as mãos daqueles que detinham a moeda em voga: a informação.
E agora? Que era estamos vivendo? Quem deterá o poder daqui para frente?
Vivemos numa era em que possuir terras, capital ou ser um gênio do conhecimento não faz mais diferença.no sucesso profissional ou pessoal de qualquer indivíduo. Para empreender resultados bem sucedidos no mundo contemporâneo é fundamental que as pessoas desenvolvam a principal das competências: Habilidade de relacionamento. Entretanto, quando abordamos este assunto nos dias atuais, vislumbramos uma nova e vertiginosa perspectiva: As conexões. Isto mesmo, relacionamento no mundo moderno é sinônimo de redes sociais e está associado à tecnologia.
Se voltarmos às nossas origens e estudarmos a essência do animal que somos, fica fácil inferir que as conexões fazem parte da nossa história desde os nossos ancestrais. Nossa estrutura neurológica foi construída de tal forma que somos impelidos a aproximação e à formação de vínculos. Por isso deixamos de ser nômades e criamos as primeiras comunidades. A roda, o império romano, a imprensa, o renascimento, a queda da bastilha, a televisão, o PC, a internet, o mapa do genoma e tudo o mais que fizemos têm o mesmo objetivo: Nos aproximar dos nossos semelhantes.
Hoje, a mente humana, este instrumento incrível, deu pela primeira vez, a uma espécie biológica o poder de modificar conscientemente as estruturas de relacionamento através da tecnologia. Vivemos um momento único em nossa existência, que só se compara à própria revolução industrial. Mas, para onde estará a tecnologia nos levando? Estaremos no começo, no meio ou no fim da história? E se tudo isto que tem acontecido seja apenas um novo começo? E se estivermos vivendo agora a pré história de uma época tão distante da nossa quanto a roda é do DNA?
A aceleração da mudança nos causa ansiedade porque não estávamos preparados para ela. Para fugir dessa ansiedade, para não ter a sensação de ficar para trás, somos capazes de qualquer loucura: celular, celular que faz foto, celular com internet, MSN, Orkut, linkedin, facebook, twitter.. e por aí vai.
Porém, diante desta perplexidade, se você prestar atenção irá descobrir que por mais visceral que seja a mudança, algo permanece, não muda. Alguma coisa que sente emoção, medo, prazer e que tem necessidades fundamentais: Reconhecimento, crescimento, amor, afeto. Ao contrário do computador e das máquinas, o ser humano é altamente falível quando se trata de armazenar informações. Mas é incomparável para captar o sentido. E não é a toa que a palavra sentido vem de sentir.
Talvez as próprias tecnologias sejam uma tentativa de dar vazão a estas necessidades. É muito provável que não saibamos querer coisas diferentes, só saibamos criar formas diferentes de querer as mesmas coisas. E há uma coisa fundamental à sobrevivência humana em todos os tempos: O relacionamento. A evolução deve ter imprimido em nosso cérebro a alegria, a esperança, a confiança, a preocupação com o semelhante, a paixão e o orgulho da continuidade da aventura humana. E é inegável que essa continuidade depende da nossa capacidade singular e criar e manter vínculos duradouros uns com os outros. A própria internet não é nada mais do que uma tentativa de fazer contato, de estender o âmbito das nossas relações, de nos enredar em tempo real em contexto global.
Através de todas as tecnologias o ser humano continua como sempre, à procura de novas formas de convivência, de proximidade, de intimidade, de objetivos comuns, de comunidade. E, em nenhuma outra era, essa necessidade visceral de aproximação e relacionamento ficou tão latente quanto na era em que estamos vivendo. A nova moeda é sem sombra de dúvidas a capacidade em criar e manter conexões duradouras, de relacionar.
Somos a espécie que mudou o mundo, mas ao mesmo tempo somos frágeis, emocionais, com medo do escuro. Chegamos à lua, deciframos os segredos da genética, criamos a internet e ainda faremos muito mais.
No exato momento em que nascemos, somos tudo o que seremos ao longo da vida: Potencialidade e carência; força e fragilidade; alegrias e tristezas; vitórias e derrotas.
É fato: dependemos uns dos outros para que possamos concretizar nossa missão neste planeta, para realizar nossos sonhos, nos tornarmos plenos e alcançarmos a felicidade.
Pensamento do Dia
"Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova."
Gandhi
Gandhi
sexta-feira, 22 de julho de 2011
A FÁBULA DO PORCO-ESPINHO
Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados, então precisavam fazer uma escolha: Ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram. |
segunda-feira, 18 de julho de 2011
FOLHA EM BRANCO
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UM ABRAÇO
Uma jovem de Nova Orleans sentou-se uma vez ao meu lado no avião. Quando soube que eu me interessava pelo assunto dos abraços, contou-me que havia crescido numa família de costumes rigorosos, onde não existia o hábito de abraçar.
- Quase nunca nos tocávamos — afirmou ela.
- Por isso, quando comecei a sair com o meu namorado, nunca o abraçava.
- E ainda se priva dos abraços?
- Oh, não — disse ela rindo.
- Que a fez mudar?
Uma bela tarde, ela passeava com o namorado por um pontão de madeira ao longo do Mississipi. Ele tinha trazido uma máquina fotográfica e sugeriu que fizessem umas poses juntos para tirarem umas fotos perto do rio.
Montaram a máquina no passeio e depois desceram pelas rochas que levavam ao rio. Numa tentativa de se despachar para se pôr em posição a tempo, antes que a câmara disparasse, ela tropeçou e caiu, torcendo o pé.
A câmara disparou e apanhou-a sentada nas pedras. Quando voltou para o passeio com Brad, sentia fortes dores no tornozelo. Tinha feito um entorse e teve de atravessar todo o pontão a coxear, com ele a ajudá-la em cada passo que dava.
- Ele tinha o seu braço à volta da minha cintura e as nossos quadris estavam pressionadas um contra o outro. Eu tinha o braço à volta do seu pescoço.
Sentia tantas dores que nem pensava no que estava fazendo. De poucos em poucos metros, tínhamos de parar. E, de cada vez que parávamos, ficávamos ali ao sol, apoiados um no outro, quadril com quadril, lado a lado.
As pessoas passavam e sorriam-nos. Viam em nós um casal de namorados a aproveitarem juntos um momento de paz. Mal eles sabiam como eu estava a sofrer.
Quando alcançaram a Decatur Street para apanhar um táxi, tinha passado uma hora.
—Durante aquela hora, eu aprendi algo sobre o abraço que não voltaria a esquecer. Descobri o prazer de estar em contacto com alguém que se ama, mesmo se for só num abraço de lado.
Na verdade, quando paramos à frente do navio Natchez, pedimos a alguém que tirasse uma fotografia nossa assim. Ainda a tenho. Aparecemos com os braços à volta um do outro, naquele abraço de lado.
Sempre que ele se quer lembrar do dia em que a nossa relação ficou séria, caminhamos abraçados de lado. É uma maneira engraçada de lembrar a forma como eu me libertei de uma infância de privação de abraços.
Autor desconhecido
sábado, 9 de julho de 2011
NÃO APRESSE O RIO
O rio corre sozinho, vai seguindo seu caminho.
Não necessita ser empurrado.
Para um pouquinho no remanso.
Apressa-se nas cachoeiras.
Desliza de mansinho nas baixadas.
Precipita-se nas cascatas.
Mas, no meio de tudo isso vai seguindo seu caminho.
Sabe que há um ponto de chegada.
Sabe que seu destino é para a frente.
O rio não sabe recuar.
Seu caminho é seguir em frente.
É vitorioso, abraçando outros rios, vai chegando no mar.
O mar é sua realização.
É chegar ao ponto final.
É ter feito a caminhada.
É ter realizado totalmente seu destino.
A vida da gente deve ser levada do jeito do rio.
Deixar que corra como deve correr.
Sem apressar e sem represar.
Sem ter medo da calmaria e sem evitar as cachoeiras.
Correr do jeito do rio, na liberdade do leito da vida,
sabendo que há um ponto de chegada.
A vida é como o rio.
Por que apressar?
Por que correr se não há necessidade?
Por que empurrar a vida?
Por que chegar antes de se partir?
Toda natureza não tem pressa.
Vai seguindo seu caminho.
Assim também é a árvore, assim são os animais.
Tudo o que é apressado perde o gosto e o sentido.
A fruta forçada a amadurecer antes do tempo perde o gosto.
Tudo tem seu ritmo.
Tudo tem seu tempo.
E então, por que apressar a vida da gente?
Desejo ser um rio.
Livre dos empurrões dos outros e dos meus próprios.
Livre da poluição alheias e das minhas.
Rio original, limpo e livre.
Rio que escolheu seu próprio caminho.
Rio que sabe que tem um ponto de chegada.
Sabe que o tempo não interessa.
Não interessa ter nascido a mil ou a um quilômetro do mar.
Importante é chegar ao mar.
Importante é dizer "cheguei".
E porque cheguei, estou realizado.
A gente deveria dizer: não apresse o rio, ele anda sozinho.
Assim deve-se dizer a si mesmo e aos outros: não apresse a vida, ela anda sozinha
Deixe-a seguir seu caminho normal.
Interessa saber que há um ponto de chegada e saber que se vai chegar lá.
Não necessita ser empurrado.
Para um pouquinho no remanso.
Apressa-se nas cachoeiras.
Desliza de mansinho nas baixadas.
Precipita-se nas cascatas.
Mas, no meio de tudo isso vai seguindo seu caminho.
Sabe que há um ponto de chegada.
Sabe que seu destino é para a frente.
O rio não sabe recuar.
Seu caminho é seguir em frente.
É vitorioso, abraçando outros rios, vai chegando no mar.
O mar é sua realização.
É chegar ao ponto final.
É ter feito a caminhada.
É ter realizado totalmente seu destino.
A vida da gente deve ser levada do jeito do rio.
Deixar que corra como deve correr.
Sem apressar e sem represar.
Sem ter medo da calmaria e sem evitar as cachoeiras.
Correr do jeito do rio, na liberdade do leito da vida,
sabendo que há um ponto de chegada.
A vida é como o rio.
Por que apressar?
Por que correr se não há necessidade?
Por que empurrar a vida?
Por que chegar antes de se partir?
Toda natureza não tem pressa.
Vai seguindo seu caminho.
Assim também é a árvore, assim são os animais.
Tudo o que é apressado perde o gosto e o sentido.
A fruta forçada a amadurecer antes do tempo perde o gosto.
Tudo tem seu ritmo.
Tudo tem seu tempo.
E então, por que apressar a vida da gente?
Desejo ser um rio.
Livre dos empurrões dos outros e dos meus próprios.
Livre da poluição alheias e das minhas.
Rio original, limpo e livre.
Rio que escolheu seu próprio caminho.
Rio que sabe que tem um ponto de chegada.
Sabe que o tempo não interessa.
Não interessa ter nascido a mil ou a um quilômetro do mar.
Importante é chegar ao mar.
Importante é dizer "cheguei".
E porque cheguei, estou realizado.
A gente deveria dizer: não apresse o rio, ele anda sozinho.
Assim deve-se dizer a si mesmo e aos outros: não apresse a vida, ela anda sozinha
Deixe-a seguir seu caminho normal.
Interessa saber que há um ponto de chegada e saber que se vai chegar lá.
Barry Stevens
sexta-feira, 8 de julho de 2011
PENSAMENTO DO DIA
"A força não provém da capacidade física e sim de uma vontade indomável."
Mahatma Gandhi
Mahatma Gandhi
quinta-feira, 7 de julho de 2011
NASRUDIN E O OVO
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Certa manhã, Nasrudin colocou um ovo embrulhado num lenço, foi para o meio da praça da sua cidade, e chamou aqueles que estavam ali. - Hoje vamos ter um importante concurso! A quem descobrir o que está embrulhado neste lenço eu dou de presente o ovo que está dentro! As pessoas se olharam, intrigadas, e responderam: - Como podemos saber? Ninguém aqui é capaz de fazer esse tipo de previsões! Nasrudin insistiu: - O que está neste lenço tem um centro que é amarelo como uma gema, cercado de um líquido da cor da clara, que por sua vez está contido dentro de uma casca que se parte facilmente. É um símbolo de fertilidade, e lembra-nos dos pássaros que voam para seus ninhos. Então, quem é que me pode dizer o que está aqui escondido? Todos os habitantes pensavam que Nasrudin tinha um ovo na sua mão, mas a resposta era tão óbvia, que ninguém quis passar vergonha diante dos outros. E se não fosse um ovo, mas algo muito importante, produto da fértil imaginação mística dos sufis? Um centro amarelo podia significar algo do sol, o líquido em seu redor talvez fosse um preparado alquímico. Não, aquele louco estava a querer fazer alguém passar por ridículo. Nasrudin perguntou mais duas vezes, e ninguém respondeu. Então ele abriu o lenço e mostrou a todos o ovo. - Todos vocês sabiam a resposta - afirmou. - E ninguém ousou reponder. "É assim a vida daqueles que não tem coragem de arriscar: as soluções são dadas generosamente por Deus, mas estas pessoas sempre procuram explicações mais complicadas, e terminam não fazendo nada." |
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Três Conselhos
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domingo, 3 de julho de 2011
O Monge Mordido
Cada um na sua
Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem, tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada . Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.
- Mestre deve estar muito doente! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda, picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!
O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:
- Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha.
O Verdadeiro culpado
Certo dia, uma senhora ligou desesperada para o Corpo de Bombeiros da sua cidade para apagar o fogo que começara repentinamente em sua casa. Como a distância da sede do Corpo de Bombeiros até a sua casa era considerável, quando os Bombeiros chegaram já era tarde demais. Só havia restado um amontoado de madeira queimada e muita fumaça.
Ela, no âmago do seu desespero e chorando muito, disse:
- Toda a minha vida estava nesta casa, meus sonhos e meus projetos. Tudo virou pó! - E não contente, descarregou toda a sua amargura.
- A culpa é desses bombeiros incompetentes e sem coração que demoraram uma vida para chegar até aqui. Eles são os culpados por não ter sobrado nada da minha casa!
Então, um homem se aproximou daquela amargurada e triste senhora, dizendo:
- Eu sou o eletricista que fez a instalação da sua casa, lembra? - Ela assentiu com a cabeça.
- A senhora lembra quando eu disse que os fios que nós estávamos empregando na obra eram de má qualidade? - Outra vez ela concordou com o homem.
- E mesmo assim a senhora insistiu que deveriam ser aqueles fios, porque isto no final da instalação lhe traria uma economia de 75 reais. Pois é, a economia de 75 reais se tornou um prejuízo de 100 mil reais.
Moral da história: Quando algo de ruim acontece com a gente, imediatamente, começamos a culpar todo mundo a nossa volta, mas, na grande maioria das vezes, os verdadeiros culpados pelos nossos infortúnios somos nós mesmos.
Enviada pelo autor: Cleiton Lourival Peixer - 11/08/2010
quinta-feira, 30 de junho de 2011
STJ: ERRO NO ANDAMENTO PROCESSUAL LANÇADO NO SITE DO PODER JUDICIÁRIO NÃO PODE PREJUDICAR AS PARTES.
As informações sobre andamento processual publicadas nos sites dos tribunais de Justiça têm valor oficial e eventual equívoco ou omissão não pode prejudicar partes. O entendimento, do Superior Tribunal de Justiça, tomou por base a Lei 11.419/06 para retificar tema que era pacificado na corte - o de que as informações veiculadas pelos tribunais na internet são meramente informativas.
O STJ decidiu pela oficialização das informações em sites no julgamento de um recurso impetrado por duas empresas de engenharia e uma de participações. Elas pediam a reabertura de um prazo para responder a uma ação, pois as informações sobre o caso estavam desatualizadas na internet.
De acordo com o artigo 241 do Código de Processo Civil, o prazo para responder a intimação só começaria a transcorrer depois do último aviso de recebimento. No entanto, por omissão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, não houve divulgação no site sobre a juntada aos autos do aviso de recebimento de última carta de citação no processo. Isso fez com que os réus não respondessem à ação.
O relator do caso no STJ, ministro Paulo de Tarso Sanseverino, afirmou que, diante do desenvolvimento da internet e dos meios eletrônicos de comunicação, e do aumento da importância dos processos eletrônicos, as informações veiculadas na web não são mais apenas informativas. Elas precisam ser dignas de confiança, mesmo que publicadas apenas com o intuito de informar, e, por isso, têm caráter oficial.
Segundo o próprio voto do relator, Sanseverino era um dos que apoiava a noção anterior da validade da internet para os processos jurídicos. Ele considerava que, diante da não oficialidade das informações, sua não divulgação na rede mundial não serviria de justa causa para não responder à citação. Foi convencido, no entanto, pelo "atual panorama jurídico e tecnológico".
Ele acrescentou a publicação em meios eletrônicos facilita o trabalho dos advogados e o acesso das partes ao andamento dos processos de que participam. A divulgação na internet implica em mais agilidade para o Judiciário, finalizou. (REsp 960280)
(fonte: Coordenadoria de Editoria e Imprensa do STJ)
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