quarta-feira, 31 de agosto de 2011

AS TRÊS ATITUDES


1 - A do vaso, que retém e não dá nada.
2 - A do canal, que dá e não retém.
3 - A da fonte, que produz, dá e retém.

Existem seres humanos-vaso, cuja única meta é armazenar conhecimentos, objetos e dinheiro. São aqueles que acreditam saber tudo que há para saber: ter tudo o que há para ter e consideram sua tarefa terminada quando concluíram o armazenamento. Não podem compartilhar sua alegria nem por a serviço dos demais os seus talentos, nem sequer repartir conhecimento. São extraordinariamente estéreis, servidores do seu egoísmo, carcereiros de seu próprio potencial humano.
Por otro lado existem os seres humanos-canal, são aqueles que passam a vida fazendo e fazendo coisas. Seu lema é: "produzir, produzir e produzir". Não estão felizes se não realizam muitas atividades e todas com pressa, sem perder um minuto. Acreditam estar a serviço dos demais, fruto de sua neurose produtiva, quando, na verdade, agir sem parar é o único modo que têm de acalmar suas carências; dão, dão e dão; mas não retêm. Seguem dando e se sentem vazios.
Mas também podemos encontrar seres humanos-fonte, que são verdadeiros mananciais de vida. Capazes de dar sem se esvaziar, de oferecer sua água sem terminarem secos. São aqueles que nos salpicam "gotinhas" de amor, confiança e otimismo, iluminando com seu reflexo nossa própria vida.
Com qual você se identifica?
Autor desconhecido
Enviada por: Edeli Arnaldi

domingo, 21 de agosto de 2011

RESSIGNIFIQUE! RESSIGNIFIQUE! RESSIGNIFIQUE!

Reg Connolly
A vida era dura quando eu era jovem. Felizmente! Porque isso me ensinou uma lição que mudou minha vida e que eu tenho usado continuamente desde então.
Eu aprendi que você pode decidir como será afetado pelos eventos. Que você não tem que ser vítima das circunstâncias! Que você pode escolher dar mais atenção a um aspecto da situação do que a outro.
Eu aprendi acidentalmente a arte da Ressignificação!
‘Quando a vida lhe dá um limão – faça uma limonada’
Por causa do trabalho do meu pai, nós tínhamos que nos mudar de uma cidade para outra a cada 2 ou 3 anos. Aí eu passava muito tempo sendo o garoto novo da classe, sem nenhum amigo e com um sotaque engraçado. Então, quando eu começava a fazer novas amizades, nós tínhamos que nos mudar para outra cidade.
Em algum momento entre 7 e 10 anos, eu aprendi que podia me concentrar nas coisas que eu gostava sobre ser ‘diferente’ das outras crianças na escola. E que podia me concentrar no que era bom em mudar para uma nova cidade. E que eu podia aguardar ansiosamente o novo e o desconhecido ao invés de lamentar a perda do familiar.
Isto é ressignificação! É a arte de escolher o que tem a maior importância em qualquer situação.
Como ressignificar
Na ressignificação você escolhe o que um evento significa para você. Quando as coisas saem erradas, você procura pelo que é bom na situação e dá a isso a maior atenção. Você procura ver como usar a situação em vez de ser uma vítima dela! É simples assim.
Alguns exemplos:
1. Você está preso num engarrafamento e vai se atrasar para um compromisso. Como você pode usar a situação ao invés de irritar-se e se aborrecer? Relaxe e ouça o rádio. Planeje como irá recuperar o tempo perdido ao longo do dia. Ensaie mentalmente para um evento futuro. Desfrute da ociosidade forçada estudando os maneirismos dos outros motoristas, olhando de fato em volta, ou olhando as nuvens no céu.
2. O seu melhor amigo ia sair de férias junto com você e, no final, decidiu não ir. Que tal surpreender outro amigo, convidando-o para ir com você. Ou decidir que ir sozinho é a oportunidade de transformar suas férias numa aventura. Ou usá-la como uma oportunidade de desenvolver o seu mais importante relacionamento – a sua relação com você mesmo.
3. Você planejou passar o dia no campo e está chovendo. Como você pode usar a situação em vez de se lamentar que a natureza ou Deus nunca lhe dá uma folga? Procure coisas para fazer em casa para as quais você normalmente não teria tempo. Como relaxar, fazer alguns consertos, telefonar para os amigos que você não vê há muito tempo – ou por o sono em dia.
4. Um relacionamento muito pessoal terminou. Você poderia sentir pena de você mesmo ou ficar zangado com a outra pessoa. Ou pode decidir usar o tempo até começar um próximo relacionamento, como uma oportunidade para um começo completamente novo – usando a liberdade para uma remodelação pessoal. Fique saudável. Perca peso. Dedique-se a um esporte e/ou a um hobby. Dê uma atenção extra a sua carreira.
Isso não é negação?
De jeito nenhum. Você não está negando nada. Em vez disso, você admite plenamente que "sim, eu preferia que as coisas não tivessem mudado. Ou que tivessem se encaixado nos meus planos." Mas você também reconhece que esta não é a realidade que você enfrenta atualmente. E que você tem uma escolha de como reagir a esta realidade. "Sim, eu posso escolher me sentir irritado ou sentir pena de mim mesmo. Ou posso me concentrar nas vantagens da situação e procurar ativamente em como fazer essa situação me beneficiar."
A forma liberadora de pensar
Em todas as fases da vida, nós temos escolhas de como somos afetados pelos eventos. Não é o evento em si que nos afeta emocionalmente. O que nos afeta é a forma como reagimos ao evento.
Ressignificação é a arte de escolher ativamente a nossa reação. Significa que não nos arrependemos nem nos ressentimos.
É preciso um pouco de prática para adquirir o hábito da ressignificação. Mas basta olhar para as alternativas! E então decidir que é hora de se liberar da tendência tão demasiadamente comum de ser uma vítima das circunstâncias...
Ressignifique! Ressignifique! Ressignifique!


TODAS AS COISAS TEM DOIS LADOS

Suponha que lhe aconteça o que me aconteceu. Recebi da Espanha um chaveiro de metal. Já era importante por ser um presente. Percebendo o peso e a cor, conclui sem pestanejar: é de prata!
Feliz da vida, coloquei nele as chaves do meu carro e passei a desfrutar da pequena jóia. Além do lado liso e brilhante, o outro lado trazia um baixo relevo, que o tornava verdadeira obra de arte. O prazer com que passei a usá-lo está na origem do que vim a sentir, meses depois.
Certa manhã, fui pegar o chaveiro de prata na garagem do meu prédio. Sabe, a necessidade de manobras... E foi então que recebi um choque. Não havia sido roubado, não! Talvez tenha sido pior. A parte de trás estava inexplicavelmente descascada! O amarelo vivo do latão acusava uma decepção. O desapontamento tomou conta de mim. Fiquei paralisado por alguns momentos. Aí olhei o lado da frente. Estava em ordem. Tive, então, um estalo. Olhar o lado descascado me causava desprazer, mas eu podia olhar o da frente e continuar gostando dele. A escolha era minha. Eu era responsável por me sentir bem ou me sentir mal. Já que os dois lados eram reais, seria tão honesto preferir olhar mais um lado do que outro. Eu não estaria mentindo para mim mesmo, se preferisse olhar o lado bem conservado; e me tornaria responsável por me sentir bem.
Comecei a perceber, então, que todas as coisas da vida têm dois lados. Um lado sombrio, desagradável, penoso. E outro claro, luminoso, colorido. Podia assim escolher, para vantagem minha, o lado que me conservaria sempre no melhor astral.
Por exemplo, o fato de ter furado o pneu do carro, coisa desagradável, é o lado sombrio; mas, pensando bem, isso só acontece com quem tem carro! É o lado luminoso e colorido do mesmíssimo fato. Você pode se dar ao luxo de ter de trocar o pneu de seu carro de vez em quando, pois, em contrapartida, ele lhe dá prazer e lhe presta serviço no resto do tempo.
Outro exemplo. Uma chuva inesperada impede você e sua família de saírem para um piquenique, como haviam planejado. É o lado sombrio. Mas, em compensação, você poderá ter tempo em casa, finalmente, para arrumar aquela torneira pingando ou para assistir a um filme no seu vídeo. Pode ser o lado luminoso.
Ou, ainda, alguém sofre um pequeno acidente ou contrai uma febre, ficando obrigado a ficar de cama. É o lado sombrio. O lado luminoso - e quantas vezes acontecido! - pode ser a experiência de repensar a vida; ou a de, finalmente, se dar conta de quanto é estimado e visitado pelos parentes e amigos, apesar de ter tido dúvidas, até então.
Um último exemplo. Seu patrão lhe chama a atenção com frequência, seus colegas de trabalho costumam ser competitivos e pouco amigos. É o lado sombrio. Você não se vai acomodar, é claro. Vai tomar providências cabíveis para que a situação melhore. Mas, por outro lado, você tem emprego, o que não é para se minimizar. Quantos gostariam de ter um!
Você poderia objetar em primeiro lugar: mas, esse não é o jogo da Polyanna? Não é o mesmo que mentir para si mesmo e fazer de conta, como quem esconde o sol com a peneira? Desde o início pode ter ficado claro que olhar qualquer dos lados é honesto, e que você é responsável pelo lado que prefere fixar. Olhando o lado bonito da vida, você não está escondendo nada, apenas está preferindo ser feliz. Qual é o mal?
Você ainda poderia dizer: mas isso é tão difícil! Será que alguém consegue pensar assim? Eu lhe garanto que é possível. Vamos concordar também que é difícil. Ora!
O que não é difícil, quando enfrentado pela primeira vez! Digitar numa máquina de escrever, dirigir um carro, aprender língua estrangeira, escrever corretamente o português, fazer tricô e qualquer outra coisa no mundo. Entretanto, seja o que for, você consegue dominar, com duas condições: ter a receita correta e treinar com perseverança.
Então, você também pode descobrir o lado colorido e mais real da sua vida. Nada o impede.
Autor desconhecido
Enviada por: Edeli Arnaldi

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

"INVICTUS"

"Fora da noite que me encobre,
Negro como o poço de polo a polo,
Agradeço ao que os deuses possam ser.
Pela minha alma inconquistável.

Nas garras das circunstâncias.
Eu não recuei e nem gritei.
Sob os golpes do acaso.
Minha cabeça está sangrando, mas não abaixada.

Além deste lugar de ira e lágrimas.
Só surge o horror da sombra,
E ainda a ameaça dos anos
Encontra e me encontrará sem medo.

Não importa o quão estreito seja o portão,
quão repleta de castigos seja a sentença,
eu sou o dono do meu destino,
eu sou o capitão da minha alma"


William Ernst Henley (1849-1903)

terça-feira, 2 de agosto de 2011

QUATRO VELAS E UMA CRIANÇA



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Escrito por Desconhecido   
Quatro velas estavam queimando calmamente. O ambiente estava tão silencioso que podia-se ouvir o diálogo que travavam:
A primeira vela disse:
- Eu sou a Paz! Apesar de minha luz as pessoas não conseguem manter-me, acho que vou apagar. E diminuindo devagarzinho, apagou totalmente.
A segunda vela disse:
- Eu me chamo Fé! Infelizmente sou muito supérflua. Há pessoas que não querem saber de mim. Não faz sentido continuar queimando.
Ao terminar sua fala, um vento leve bateu sobre ela, e ela se apagou. Falando baixinho e com tristeza a terceira vela se manifestou:
- Eu sou o Amor! Não tenho mais forças para queimar. As pessoas me deixam de lado, só conseguem se enxergar, esquecem até daqueles à sua volta que as amam. E sem demora apagou-se.
De repente... entrou uma criança e viu as três velas apagadas.
- Que é isto? Vocês deviam queimar e ficar acesas até o fim.
Dizendo isso começou a chorar. Então a quarta vela falou:
- Não tenha medo criança, enquanto eu queimar podemos acender as outras velas, eu sou a Esperança.
A criança com os olhos brilhantes pegou a vela que restava e acendeu todas as outras...
"Que a vela da esperança nunca se apague dentro de nós..."

Pensamento do Dia

"Ninguém sabe quanto tempo pode durar um segundo de sofrimento."
Graham Greene